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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CONSELHEIROS TUTELARES FORAM REELEITOS NO MUNICÍPIO DE CARAÚBAS/RN


Eílson, Dona Noima e Samuel foram reeleitos.

Na eleição realizada no último sábado (17) para a formação da nova composição do Conselho Tutelar do município de Caraúbas/RN, apenas duas caras novas foram eleitas para fazerem parte desse importante órgão.

Os três candidatos à reeleição obtiveram êxito em seus projetos e seguirão trabalhando em prol das crianças e adolescentes caraubenses. O professores Samuel Batista e Noima Amorim tiveram 480 e 437 votos, respectivamente. Já o líder comunitário Eílson Pimenta atingiu 456 votos.

Caras novas

O Conselho terá o reforço do professor Tássio Farias, que obteve 615 votos e foi o primeiro colocado no pleito, e do servidor público Jeová de Oliveira, segundo colocado na disputa com 596 votos.

domingo, 4 de dezembro de 2011

* Polícia do Rio desmantela esquema de Fernandinho Beira-mar.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantelou nessa quinta-feira (1), um esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo traficante Fernandinho Beira-Mar, de dentro do Presídio Federal de Mossoró.

De acordo com o Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil carioca (NUCC-LD) o esquema movimentou cerca de 62 milhões de reais, em 2010.

20 mandados de prisão e outros 24 de busca e apreensão foram cumpridos, simultaneamente, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e no Paraná.

* Ministério Público denuncia Wilma, Iberê e mais 32 pessoas.

Os promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público ajuizaram nesta sexta-feira (2) denúncia criminal contra 34 acusados de participar do esquema fraudulento identificado na Operação Sinal Fechado. Entre os acusados estão os ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira (PSB), além do suplente de senador João Faustino.

Segundo os Promotores de Justiça as provas são tão contundentes da existência do esquema que mesmo tendo analisado apenas 1/6 de todo o material apreendido durante a Operação, já foi suficiente para embasar a denúncia ajuizada hoje.

Como a Denúncia traz novas citações de interceptações telefônicas, telemáticas e informações bancárias, a íntegra do documento não pôde ser divulgada pois aguarda posicionamento da Justiça para definição se será decretado sigilo ou não dessas informações.

* Caraúbas passará a contar com o dia municipal do evangélico.


O município de Caraúbas passará a contar com o dia municipal do evangélico, a iniciativa foi do vereador Novinho Praxedes (PMDB) através de um projeto de lei que foi aprovado ontem (01) na câmara municipal de vereadores.

O dia que passará a ser comemorado o dia do evangélico será 10 de Novembro, a iniciativa do Edil foi comemorado pelo segmento evangélico do município de Caraúbas.

* PT e PSD articulam bloco na Assembleia Legislativa.

Um novo bloco partidário poderá ser criado na Assembleia Legislativa. O PT, do deputado Fernando Mineiro, e o PSD, com os deputados Gesane Marinho e José Dias, poderão formar um grupo para, com isso, ganharem direito a representação no colégio de líderes do Legislativo.

Isoladamente, como estão agora, nenhuma das duas legendas pode usufruir de voto no colégio de líderes. As articulações dos dois partidos ainda não foram concluídas, mas já deflagradas pelos três deputados. Os deputados do PSD são egressos do PMN, cuja bancada continua com assento entre os líderes. Nessa composição PT-PSD o que ainda não foi definido é quem será o líder da bancada.

A estratégia que os dois partidos tentam é semelhante a que foi feita pelo PTB, de Ezequiel Ferreira, o PV, de Gilson Moura, e PSDB, de Gilson Moura. Com representantes únicos eles não teriam como ocupar vaga no colégio de líderes, se uniram e estão agora com assento.

A preocupação dos partidos em terem direito a voto no colégio de líderes ocorre porque é esse grupo de deputados que define quais projetos terão dispensa de tramitação. Para representação nesse colegiado, o partido ou bloco precisa de, pelo menos, três deputados. As propostas só seguem com regime de urgência se tiverem unanimidade na votação do colégio de líderes. Atualmente, o grupo de líderes na Assembleia tem representantes do PSB, deputada Márcia Maia; PMN, deputado Raimundo Fernandes; PMDB, Walter Alves, e PTB, Ezequiel Ferreira. Se prosperar a articulação PT-PSD o colégio de líderes ganhará um representante da oposição ao Governo Rosalba Ciarlini.

* Decisão sobre Lupi será após segunda-feira, afirma Dilma.

Depois de desautorizar a Comissão de Ética da Presidência e bancar a permanência do ministro Carlos Lupi, a presidenta Dilma Rousseff desdenhou ontem, em Caracas, da declaração de amor feita pelo titular do Trabalho e disse que fará uma análise objetiva para decidir, "a partir de segunda", o destino do presidente licenciado do PDT. A decisão iminente da presidenta desencadeou no PDT uma operação de afastamento "suave" de Lupi e a tentativa de se manter na Pasta ou em outro posto na Esplanada.

Perguntada se o "Dilma, eu te amo" de Lupi, pronunciado durante depoimento na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, pesou na sua decisão de mantê-lo no cargo, a presidenta respondeu: "Eu tenho 63 anos de idade, uma filha com 34 anos, um neto de um ano e dois meses. Eu não sou propriamente uma adolescente e eu diria também uma romântica. Eu faço análises muito objetivas". Segundo Dilma, "qualquer situação referente ao Brasil vocês podem ter certeza que eu resolvo a partir de segunda-feira".

O destino de Lupi, caso Dilma opte por uma transição mais branda e negociada, pode ser selado na reunião de avaliação política, convocada pela cúpula do PDT para a tarde de segunda-feira ou manhã de terça-feira. A reunião terá a participação de membros da Executiva Nacional e da bancada do partido na Câmara e Senado. O presidente interino da sigla, deputado André Figueiredo (CE), um aliado de primeira hora do ministro, embora frise que ainda acredita na inocência de Lupi, defenderá que ele deixe o cargo.

* Robinson Faria diz que PSD só servia para ser vassalo do DEM.

"O PSD só servia de vassalo para o DEM". A frase é do vice-governador Robinson Faria, presidente estadual do PSD, ao desembarcar no aeroporto Dix-sept Rosado na manhã de hoje, em Mossoró. Retornando a cidade pela primeira vez depois que rompeu politicamente com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), os relatos feitos pelo vice-governador refletem bem o seu sentimento com relação ao governo, deixando claro que o rompimento com Rosalba não tem volta.

Embora tenha dito que só iria falar sobre o rompimento com o governo em outro momento, ele foi levado a falar sobre o assunto e disse que sua decisão de deixar o governo de Rosalba se deu por uma série de fatores entre os quais o fato do seu partido ter sido agredido e humilhado pelo presidente nacional do DEM, senador José Agripino por diversas vezes, e a governadora Rosalba não ter dado uma única palavra de conforto aos dirigentes do partido no sentido de pelo menos minimizar a situação. "Nós que décimos criar o PSD no Rio Grande do Norte fomos agredidos e humilhados pelo presidente nacional do DEM por diversas vezes, e mesmo tendo trabalhado de forma intensa para eleger a governadora, em nenhum momento ele nos deu uma palavra de conforto. Isso realmente acabou causando um grande desconforto e optamos por deixar o governo", acrescentou.

* Josivan Barbosa atrai seis partidos para discutir aliança em 2012.

O reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), e pré-candidato a prefeito de Mossoró, Josivan Barbosa (PT), começa a fortalecer sua pré-campanha com o apoio de outras legendas ao seu projeto.

Em reunião com diversos dirigentes e lideres de partido,aconteceu dia (1º), no Hotel Villa Oeste, ele deu demonstração de que vai conseguir unir força para assegurar seu projeto de disputar a prefeitura de Mossoró nas eleições de 2012.

Pelo menos mais seis partidos juntaram-se às discussões sobre a pré-candidatura de Josivan, que é reitor. De acordo com assessoria de Josivan, o PT, PDT, PR, PCdoB, PTN, PPS e PSDC estiveram com seus representantes na reunião de ontem. O pacto firmado entre os partidos é de afunilamento de discussão sobre projeto comum de campanha e de gestão à Prefeitura de Mossoró.

Entre os participantes, o ex-candidato a prefeito Crispiniano Neto (PT), empresário e radialista Zé Mendes (PDT), vereador Genivan Vale (PR), ex-candidato ao Senado Jorge de Castro (PT), ex-vereador Wellington Barreto (PPS), ex-vereador e suplente de vereador Tomaz Neto (PDT), entre outros.

* Viúva acusada de matar milionário da Mega Sena é absolvida pela justiça.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Rio Bonito absolveu na madrugada deste sábado, 3, a cabeleireira Adriana Ferreira de Almeida, apontada como mandante do assassinato do milionário da Mega Sena Renné Senna, em janeiro de 2007. A sentença foi lida pela juíza da 2ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa.

A promotora de Justiça Priscila Naegele pediu a absolvição, por falta de provas, dos outros três acusados que estavam sendo julgados: Janaína Silva de Oliveira da Costa, Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente, que também foram absolvidos pelo Conselho de Sentença. O julgamento dos quatro réus durou cinco dias e foram ouvidas 17 testemunhas.

Os outros réus do processo, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, já haviam julgados e foram sido condenados, em 2009, a 18 anos de prisão pelo assassinato de Renné.

* Governadora exonera aliado de Robinson no Recursos Hídricos e nomeia apadrinhado de José Agripino.

Um dos últimos aliados do vice-governador Robinson Faria (PSD) foi exonerado da coordenação de Infraestrutura, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. O ato assinado pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi publicado neste sábado (03), no Diário Oficial.

O ex-coordenador, Lindolfo Gomes Vidal Neto é filho do ex-deputado Luís Antônio Vidal, amigo pessoal de Robinson. A governadora nomeou João Paulo Ferreira de Souza, filho do ex-deputado Augusto Viveiros (DEM), assessor do senador José Agripino (DEM). João Paulo tem parentesco com dois seridoenses: é primo do deputado Ezequiel Ferreira (PTB) e cunhado do ex-deputado Álvaro Dias (PMDB).

* Governo evita as emendas da oposição.

O governo conseguiu desmontar o apoio que a oposição havia obtido no Senado para emendar a Proposta de Emenda Constitucional que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2015, ao convencer os senadores Paulo Davim (PV-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) a retirarem suas assinaturas. Com isso, o total de 28 assinaturas, uma a mais do que as 27 necessárias, caiu para 26, sendo oito delas de senadores de partidos da base aliada do governo.

Os líderes do PSDB, Alvaro Dias (PR), e do DEM, Demóstenes Torres (GO), garantem ter outros nomes para substituir os que recuaram. Os nomes, segundo eles, só serão conhecidos na quinta-feira, quando a proposta será votada em primeiro turno. Os líderes acreditam que contarão com o apoio de 31 colegas. O mecanismo da DRU permite ao governo usar livremente 20% de todas receitas federais, sem ficar engessado aos repasses previstos na Constituição.

O DEM tem três emendas prontas, todas elas destinando mais recursos para a área da saúde. A do presidente do DEM, senador José Agripino(RN), destina 10% dos R$ 62,4 bilhões da DRU para a saúde. As emendas do líder democrata Demóstenes Torres (GO) preveem para o setor os R$ 9,5 bilhões decorrentes da queda de 1,5% da taxa Selic e parte dos R$ 12 bilhões da DRU destinada à reserva de contingência.

* Correio da Tarde: Entrevista com Robinson Faria.

CORREIO DA TARDE - Como o senhor entrou para a política?
ROBINSON FARIA - Entrei para a política pois meu pai era um empresário e o acompanhava. Comecei a criar gosto. Então, fui convidado a ser suplente de Dinarte Mariz. Por isso ele começou a atuar mais intensamente, na retaguarda, acompanhando políticos como Jessé freire. Aí fui me apaixonando pela política. De início, só acompanhando meu pai. Saia das aulas para ir para os comícios de Aluizio Alves, e fui me envolvendo e me apaixonando e vislumbrei um dia virar um político. Não foi nenhuma imposição familiar. Meu pai nem queria.

Quando disputou, diretamente, seu primeiro mandato eletivo?
Foi em 1982, que surgiu a primeira oportunidade, mas meu pai relutou. Mas, em 1986, com 24 anos convenci meu pai e fui deputado estadual.

Quantos mandatos?
São seis mandatos de deputado estadual e um de vice-governador

No ano passado o senhor tentou disputar o Governo do Estado, mas acabou sendo vice de Rosalba. O que houve?
Eu era o segundo mais votado nas pesquisas. Em todas as pesquisas, e os estudos internos apontavam que minha candidatura era viável.

O que faltou, então?
Não consegui agregar partidos. Ainda tentei uma aliança com João Maia, de última hora, mas também não deu certo.

O senhor teria topado disputar o Governo do Estado, se João Maia o tivesse apoiado?
Sim. Mesmo que fosse só o meu grupo e o dele, eu teria topado a parada, mas ele se incorporou a campanha de Iberê (Ferreira, vice-governador) e fiquei só.

Mas o senhor não poderia ter sido candidato sozinho já que contava com uma boa estrutura?
Eu liderava um grupo político, realmente, e por isso mesmo, não poderia ser egoísta e pensar só na minha campanha e no meu próprio projeto, quando tinha cinco deputados e mais meu filho Fábio (Faria, deputado federal). Não poderia pensar só no meu projeto, mesmo tendo sido uma candidatura na qual trabalhei cinco anos. Mesmo tendo demonstrando a credibilidade que demonstrei. Não poderia esquecer que eu tinha responsabilidade com os outros.

O senhor chegou a formar um grupo político ao lado dos deputados federais Henrique Alves e Iberê Ferreira de Souza...
O colegiado não funcionou porque os deputados Henrique Alves e João Maia, voltaram atrás. Primeiro Henrique e depois João, os dois optaram por se incorporar ao projeto de candidatura de Iberê.

Nos bastidores políticos e através de setores da imprensa, chega-se a avaliar que o senhor teria sido ingrato com a ex-governadora Wilma de Faria, de quem teve espaços na administração dela, mas acabou não a apoiando para o Senado.
No segundo Governo de Wilma de Faria ela meu deu espaço. Mas é bom lembrar que eu fui convidado a ser candidato a vice-governador na chapa de Garibaldi, em 2006. Isso em um momento que ele aparecia com 30 pontos na frente de Wilma. E Wilma tava quase para desistir, quando Garibaldi me convidou.

Aquele era um momento decisivo da campanha?
Se eu tivesse ido teria sido consagrada a vitória de Garibaldi, logo no primeiro turno e Wilma desistiria. Ela reuniu a família e disse que se eu fosse para Garibaldi, ela desistiria.

O que o fez optar por Wilma, naquele momento?
Foi uma questão de lealdade. Achei que seria oportunismo meu, por isso permaneci com Wilma e ao apoiar o nome dela, conseguimos reverter um quadro que era de total desvantagem e vencemos a eleição

Como estava o quadro no momento de sua decisão?
Já havia uma verdadeira debandada e com eu fiquei com Wilma, deu um novo alento a campanha dela. Tanto que ela fez um ato no América só para comunicar meu apoio, e a partir daí a campanha dela começou a ressurgir. Ganhamos contra esse mesmo grupo que está no Governo do Estado, que estava unido com Garibaldi, Henrique e José Agripino. Vale lembrar que Garibaldi estava invicto, mas perdeu a eleição E o candidato Garibaldi era um candidato imbatível, mas conseguimos ganhar, apesar de Wilma enfrentar um certo desgaste.

Essa posição fez com que Wilma lhe abrisse espaços no segundo governo?
Por conta disso, ela me prestigiou. Mas ela sabia que eu tinha intenção de ser candidato a governador em 2010.

Então, a culpa foi de Wilma por seu rompimento?
Eu não quero culpá-la, pois o vice-governador (Iberê Ferreira) conseguiu torná-la quase uma refém de sua candidatura. Então, Wilma foi obrigada a ceder as pressões do vice-governador e eu me senti nesse momento, de certa forma, injustiçado, pois tinha demonstrado viabilidade política e eleitoral e que seria o nome mais forte para vencer Rosalba. E as pesquisas qualitativas eram muito claras quanto a isto.

Sua candidatura era competitiva?
Minha posição era de um candidato competitivo e em condições de vencer Rosalba Ciarlini.

Esta viabilidade era concreta?
Uma prova de que minha candidatura era viável é que Garibaldi Filho chegou a dizer que se eu permanecesse no bloco de Iberê e Wilma, ele não iria apoiar Rosalba, Na hora que eu fui para Rosalba, eu acabei proporcionando a inda dele também.

O que foi que Garibaldi afirmou, naquele momento?
Ele disse abertamente que se o grupo ficasse unido, ele ficaria conosco, e que se eu fosse o candidato de Wilma, ele permaneceria no nosso grupo.

Então seu apoio a Rosalba teria funcionando como uma espécie de efeito dominó?
Minha ida para o grupo de Rosalba proporcionou a ida de Garibaldi. Sem contar com todas as lideranças que formavam o meu grupo e o efeito que aquele gesto provocou.

Seu apoio foi decisivo para a vitória de Rosalba?
Pela minha posição de integrante do grupo da governadora Wilma de Faria, como parceiro, e por conta da divisão e o estrado na candidatura de Iberê, proporcionou a Garibaldi ter argumento mais consistente para apoiar Rosalba.

O que pesou mesmo para sua decisão de migrar para o grupo que lançou Rosalba ao Governo?
O motivo da minha saída foi o fato de o grupo não ter adotado o critério da consulta ao povo, através de pesquisa para a escolha do candidato do nosso grupo político.

Não houve nada de pessoal com Iberê?
Não, não houve nada pessoal que eu considere grave. O que houve foi um critério que a governadora se rendeu a rede construída pelo vice e que a deixou emparedada. Então, saí.

Havia alguma simpatia de Wilma por seu nome, ou não?
Reconheço que eu era o candidato da simpatia da governadora Wilma de Faria e ela tinha o desejo de me apoiar. E chegou ao meu conhecimento, que a família dela desejava que eu fosse o candidato. Mas com a ascensão de Iberê ao Governo do Estado ela não teve força para me apoiar.

O senhor ficou magoado?
Fiquei muito magoada, pois ela como líder poderia ter chamado e dito que iria usar as pesquisas, mas isso não aconteceu. Mas, não posso deixar de registrar que ela me prestigiou até o dia que eu saí do governo.

Então, quem teria sido o responsável por sua saída do grupo, se Wilma lhe prestigiava no governo e até tinha simpatia por sua candidatura?
Foi o vice-governador Iberê. Ele deu diversas entrevistas tentando me expulsar, me mandando entregar os cargos.

Isso foi o levou para fora do grupo?
O vice-governador passou até a usar um argumento que eu não tinha votada em Fátima Bezerra para Prefeitura de Natal na eleição anterior, e sim, em Micarla. Ora Micarla tinha votada em Wilma para governador. Então, eu não tava apoiando uma candidatura contra o sistema.

O então vice-governador Iberê Ferreira não buscou uma parceria com o senhor?
Nunca. Iberê, ao invés de dialogar comigo, ficou o tempo todo lutando para me enfraquecer; tentando me esvaziar. E ao mesmo tempo articulando nos bastidores contra mim. Então, eu fui obrigado a romper e sair.

Em nenhum momento houve diálogo entre o senhor e Iberê?
Isso fez com que o diálogo se encerrasse. Se ele tivesse tido uma visão mais abrangente, eu teria sido vice dele e o resultado poderia ter sido outro.

Como assim?
Garibaldi não teria ido apoiar Rosalba; meu partido que teve cerca de 300 mil votos não teria ido para Rosalba. Observe que Iberê quase foi para o segundo turno. Os votos dos deputados e do meu grupo ultrapassaram os votos que Iberê precisou para ir para o segundo turno.

O senhor considera então que procovou um estrado na campanha de Iberê quando anunciou apoio ao nome de Rosalba?
O estrago foi tão grande que Iberê passou três meses para arranjar um vice, pois ninguém mais queria ser vice e tudo isso foi a favor de Rosalba. Meu grupo tinha meu capital político de quase 20 por cento, e é claro que desses vinte por cento, na hora que fui ser vice levei para votar em Rosalba para governador e consequentemente, derrotou Iberê.

Então, o senhor e Garibaldi foram decisivos para a vitória de Rosalba?
Claro que sim. A chapa de deputados estaduais e o deputado federal Fábio Faria que levei, é uma soma muita interessante que foi evidenciada com minha ida e acrescida com a posição de Garibaldi.

Foi um erro então, de Iberê, não buscar aliança com seu grupo?
Depois que eu rompi ele fez uns dez convites e ninguém mais quis ser vice em sua chapa. O deputado Mineiro, João Maia, Larissa Rosado e muitos outros nomes recusaram o convite. Acho que ele errou quando não soube segurar o grupo que elegeu Wilma em 2006.

Quanto a Wilma de Faria?
Também acho que ela errou muito ao não procurar manter o grupo que a havia apoiado e participado. Se Wilma tivesse mantido o grupo, teria sido eleita senadora e teria eleito o governador do Estado.

Quem teria errado mais, Wilma ou Iberê?
Considero que a parcela de culpa maior foi do vice-governador que quis apenas conquistar o PMDB, em detrimeto do meu grupo político que ele tentou enfraquecer, com a entrada do PMDB no Governo dele e de Wilma.

Mas, Henrique também participou das articulações...
Acho que Henrique foi na mesma linha de Wilma. Se rendeu aos encantos do vice, e optou por ele, simplesmente, sem nenhuma consideração. A mim não foi dada nenhuma explicação. Foi uma decisão unilateral dele que na época não entendeu a minha importância e a do meu grupo.

Iberê teve mais argumentos que o senhor?
Realmente o poder de convencimento de Iberê foi maior do que o meu.

Não houve nada pessoal, então?
Não, nunca houve nada de pessoal. Ao contrário, não houve arranhão, foi decisão política dele que eu entendi.

Houve tentativa de esvaziamento de sua candidatura ao Governo do Estado?
Quando o governo descobriu que eu seria candidato numa terceira via, passou a assediar João Maia. Pegaram um jatinho e foram à Brasília conversar com ele, quando já estava acordado que disputaríamos o Governo.

Qual foi a de João Maia?
A partir desse assédio ele foi me abandonado e me evitando. Depois se rendeu aos argumentos de Henrique Alves, Iberê Ferreira e de Wilma.

Vamos falar um pouco da situação de Natal. O senhor que teve participação na vitória da prefeita Micarla de Souza, como acompanha a rejeição dela?
Acho que Micarla errou quando ela não soube formar um grupo. Teve o grupo que foi importante para sua vitória, mas ela não soube segurar esse grupo. Ela pecou pela auto-suficiência. Não tenho nada pessoal, mas ela cometeu erros políticos primários.

Por exemplo?
Deixar dispersar o grupo que a elegeu e que tomou posições corajosas como eu e João Maia, de não apoiar o candidato do governo, confiando nela como aliada futura. E ela não valorizou esses apoios.

Ela teve uma grande oportunidade de se firmar como uma nova liderança política do Estado?
Na minha opinião, sim. Teve tudo para ser um liderança. O que sei é que é muito difícil para ela, mas acho que Micarla teve uma grande oportunidade de ter uma carreira vitoriosa. Tava muito fácil ter uma sequência de vitórias na carreira dela e ela não teve a visão necessária para essa oportunidade.

Não teria faltado apoio...
Micarla deve ter suas razões, quando diz que não teve parcerias estaduais e federais e temos que respeitar sua posição.

E politicamente?
Acho que ela errou muito no campo político, pois terminou tentando governar com adversários.

Qual a posição de seu grupo político sobre a disputa da Prefeitura de Natal?
Estamos conversando, não temos nada definido. Passei um tempo fora, tive uma virose, passei uma semana em casa. Agora é que estou voltando.

Quando se decidirá?
Logo. Vai ser logo, pois não pretendemos prorrogar isso para não parecer que estamos querendo fazer jogo de valorização. Eu não trabalho assim, não faço política dessa forma. Tomo minhas decisões e vamos para a luta. Temos projetos.

Está mais para fazer parcerias?
Em Natal nosso caminho será buscar parcerias. Não vamos lançar candidatura própria.

Qual a tendência?
Conversei com todos os pré-candidatos . Com Mineiro, com Carlos Eduardo e, com Wilma, pois todos são candidatos e estão no papel deles. Estão procurando formar parcerias. Fábio (Faria, deputado federal) também conversou com eles. Vamos decidir logo pois não pretendo prorrogar.

Como será a sua decisão?
Existe um grupo, sim. E a decisão, com quem quer que seja vai depender do grupo, pois não sou só eu. Tem os deputados estaduais e outras lideranças e tudo passa por eles.

No escândalo da Operação Sinal Fechado em Natal, houve informação de que o senhor teria sido procurado por um dos envolvidos, mas avisou que era rolo e preferia ficar fora. O que houve?
Não fui procurado por ninguém, pois externei minha posição contrária a inspeção logo de início. E talvez por isso não tenha havido a tentativa de alguém de se aproximar de mim. Achava muito interessante Rosalba acabar com essa inspeção, pois quando foram tornados públicos os valores foram números que a população reagiu. Então, talvez pelo fato de ter externado esse argumento ninguém tenha se sentido a vontade para tratar do assunto que é muito grave como está se provando agora.

* Partidos que perderam filiados para o PSD serão intimados sobre possível redistribuição do Fundo Partidário.

O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ao Partido Social Democrático (PSD) que apresente a relação de candidatos a deputado federal, eleitos e não eleitos em 2010, que se filiaram ao PSD, bem como a relação dos respectivos partidos dos quais esses candidatos se desfiliaram.

De acordo com o ministro, tanto esses candidatos quanto seus anteriores partidos serão intimados, posteriormente, sobre a intenção do PSD de aumentar sua participação na divisão dos recursos financeiros do Fundo Partidário.

Para o relator, a comunicação é necessária porque caso o TSE atenda ao pedido de redistribuição do Fundo, poderá atingir “a esfera de interesse de outras agremiações partidárias, devendo-lhes ser oportunizada a integração no feito”. Em outras palavras, as legendas que se sentirem prejudicadas com a possível redistribuição terão o direito de se manifestar no processo que decidirá o assunto.

* Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 31 milhões na quarta-feira.

Nenhum apostador acertou as dezenas do concurso 1.342 da Mega-Sena, sorteadas nesse sábado (03), em Araraquara, no interior de São Paulo.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, a loteria deve pagar um prêmio de R$ 31 milhões em seu próximo sorteio, na quarta-feira (07).

Confira as dezenas sorteadas neste sábado: 05 - 07 - 42 - 46 - 50 - 60

* Morre o ex-jogador Sócrates em SP com choque séptico.


O ex-jogador Sócrates, de 57 anos, foto, morreu na madrugada deste domingo (04) no Hospital Albert Einstein em consequência a um choque séptico. Internado desde a noite de quinta-feira na UTI, o ídolo corintiano chegou a apresentar leve melhora no sábado graças a um antibiótico mais potente, mas ainda respirava com a ajuda de aparelhos e seu estado era considerado gravíssimo.

Essa era a terceira internação do ex-jogador da seleção brasileira e do Corinthians este ano. Nas duas ocasiões anteriores, ele precisou ir para o hospital para tratar de uma hemorragia digestiva, causada pelo consumo prolongado de álcool.

Dessa vez, Sócrates teve problemas após comer um estrogonofe estragado, junto com a mulher e um amigo do casal. Os três passaram mal, mas o caso do ex-jogador foi pior devido à sua saúde já debilitada. Com infecção generalizada causada por uma bactéria que alcançou a corrente sanguínea, Sócrates estava senso submetido a uma diálise, mas os médicos informaram que os rins do ex-jogador não pararam de funcionar - a opção pelo tratamento tem exatamente a finalidade de evitar que isso aconteça. No boletim médico divulgado na noite de sábado, as próximas 72 horas seriam fundamentais para a recuperação do ex-craque.

Embora o ex-craque não pudesse receber visitas, personalidades do mundo do futebol foram ao hospital, como o ex-jogador Paulo César Caju e alguns jornalistas esportivos amigos de Sócrates. No último treino do Corinthians antes do clássico contra o Palmeiras, que pode dar ao Timão o título brasileiro, os jogadores e a comissão técnica foram surpreendidos com a notícia da internação.

* Caraúbas enfrenta uma onda de denúncias...

A cidade de Caraúbas já está vivendo o clima de campanha propriamente tida, e neste sentido, estando fragilizada e desarticulada a oposição caraubense parte para o ataque à atual administração, nada mais comum, entretanto é importante que se diga que na política, assim como na física, toda ação gera uma reação.

Desde o início da semana passada que a imprensa mossoroense, um nobre jornalista, vem trazendo diversas denúncias contra a atual administração, claro que alimentado por alguém ou por um grupo, ainda desconhecido da grande massa.

Do lado situacionista o clima é de muita tranquilidade e confiança nos rumos governistas visando 2012, contudo é importante apresentar sua versão sobre os fatos.

A oposição está no seu papel, porém já está na hora dessa oposição passar a mostrar suas propostas para a sociedade, pois não é só com acusações e cheque participativo que se constroe uma nova Caraúbas.

* Administração "Nossa Força é Nosso Povo" prepara o conta ataque.

Se a oposição vai partir para o ataque, não pense que a situação irá para a defesa ao contrário, a mesma está com o time preparado para o contra ataque.

Já sabendo de onde está partindo as últimas acusações, o grupo governista está preparado para responde a todas as possíveis irregularidades, apontadas pela oposição.

O governismo local vai dar início a um revide democrático passando a mostrar o outro lado da moeda e assim demonstrar para a população de Caraúbas e do Rio Grande do Norte a postura de alguns postulantes ao palácio Jonas Gurgel.

Como no post anterior "Toda ação gera uma reação" entretanto a política tem que ser baseada em ideia e propostas, pois só assim teremos uma sociedade mais consciente e com isso um município mais politizado.
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