Desde que li os torpedos da ex-governadora Vilma de Faria contra o atual Governo e até contra a Governadora Rosalba Ciarlini, fiquei pensando o que teria motivado a pressa em delimitar os espaços.
Normalmente os governos recebem uma trégua de 100 dias, classicamente, para mostrar a que vieram e a oposição respeita este prazo.
Agora não.
Às vésperas do carnaval Vilma de Faria saiu do camarim e foi para o palco acenar para a platéia.
Também não creio que em política exista fato por geração espontânea. Neste caso também foi assim.
Comecei a ligar, a perguntar e a sondar fontes para tentar entender.
Dentre as muitas explicações, uma delas me pareceu plausível a justificar o teor da reação.
Vilma pode perder o PSB para Rosalba Ciarlini.
As conversas já estão bem avançadas, envolvem desde a Presidente Dilma Rousseff até o próprio Eduardo Campos, Presidente nacional do PSB e ministros do Governo Federal.
Os afagos e acenos para a Governadora trouxeram ciúmes rapidamente.
Só o anúncio de investimentos em torno dos 15 bilhões amedronta qualquer opositor sem mandato.
Embora não tenha sido feito ainda um convite formal, os sinais foram trocados e a própria Rosalba não desencorajou.
Sem mandato nenhum, com o PSB destroçado depois da última eleição, sem convite para ocupar um cargo que lhe dê maior visibilidade e mobilidade política, Vilma de Faria, como animal político de qualidade, sentiu o cheiro de queimado.
E reagiu.
Evidentemente que esta minha opinião deve ser tratada como uma legítima especulação jornalística. Mas há detalhes que encaminham para uma solução deste nível.
fonte o xerife
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