
O policial militar Emerson Carlos dos Santos, 30 anos, acusado de raptar o enteado de 12 anos, foi ouvido na manhã de ontem na Delegacia de Polícia Civil de Caraúbas. Durante o depoimento, ele entrou em contradição diversas vezes e acabou confessando que havia mantido o menor escondido em uma pousada, no município de São Miguel.
De acordo com o delegado Dimas Genuíno, da cidade de Caraúbas, por volta das 8h de ontem, o policial, que está preso no Segundo Batalhão da Polícia Militar de Mossoró (2º BPM), foi levado para depor, onde por mais de quatro horas esteve se explicando à polícia.
O delegado disse que Emerson Carlos, diante das evidências, confessou que havia levado o garoto a São Miguel, onde o manteve escondido da família por mais de 25 dias.
A alegação para tal ato, segundo o acusado confessou, teria sido para proteger o menino, uma vez que gostava muito dele e só queria mantê-lo seguro. Indagado a respeito do motivo, Emerson deu desculpas evasivas que não convenceram o delegado. "Ele disse que só queria proteger o enteado, porém não disse de quem. As desculpas do policial não convencem ninguém", comentou o delegado.
Dimas enfatizou que José Nilton Sobrinho, proprietário da pousada onde o garoto ficou hospedado por vários dias, reconheceu oficialmente Emerson Carlos e o enteado como sendo a dupla que esteve em seu estabelecimento. "O depoimento do dono da pousada foi muito importante para o processo, onde a confirmação do reconhecimento da vítima e acusado só comprova ainda mais a culpa do policial no caso", disse Dimas
Nenhum comentário:
Postar um comentário