O Estado, que gasta cerca de R$ 11, diariamente, com alimentação para os presos de Justiça, é o mesmo que nega R$ 0,30 para um prato de comida ao professor. Enquanto a alimentação ao preso é garantida, o diretor de escola que permitir a alimentação ao professor é ameaçado de responder administrativamente e criminalmente pelo ato.
A reportagem do Diário de Natal percorreu ontem algumas escolas da capital e conversou com professores na hora do intervalo, no momento em que se cotizavam para um lanche composto de pão, biscoito cream cracker e café. O clima é de revolta entre os professores que solicitam do Governo do Estado uma forma de prover a alimentação também para os trabalhadores da escola. Semanalmente, eles fazem o revezamento e cada um traz os ingredientes do lanche, além de um garrafão de água. Eles argumentam que a atitude do Ministério Público ao invés de evitar desperdício de merenda apenas provocou a humilhação pública dos professores e deixou claro a mesquinharia do Poder Público que não sabe zelar pela educação e trata o educador como o vilão que se utiliza da merenda das crianças.
Isso é ridículo o que o poder publico faz com os professores, uma verdadeira mesquinharia. Uma vez que deveriam trata-los de maneira respeitosa. Isto quando tem merenda.
ResponderExcluirSem falar que muitas vezes, presenciei em uma escola do interior de PE que eram solicitado dos alunos trazerem verdauras, porque a secretaria de educaçao nao fornecia para a escola, verduras. ou melhor nao tinha nem onde guardar. Era guardada na casa da merendeira.
Isso é um descaso com a Educaçao do Brasil.
Autoridades, será que nao dar pra se comover com a situaçao?
Querem condiçoes de trabalho, para educarmos nossos jovens.